Outro lugar interessante é Mangueirinha na região do alagado. Conhecemos uma cachoeira de uns 60 metros de altura. O volume de água era razoável e proporcionou uma descida agradável. Agora, o problema dessa cachoeira é o retorno ao topo. Na verdade, esse é um problema normal da maioria das cachoeiras. Dá mais trabalho subir que descer. Ainda em Mangueirinha vimos de longe outras cachoeiras que pareciam maiores com maior volume de água. Contudo não nos adentramos a ela pois não conseguimos acesso. Talvez se voltássemos outro dia chegaríamos, mas não foi o caso.
As cachoeiras com grande volume de água são perigosas quando descidas no maior fluxo de água. Visto que exercem muito peso sobre o equipamento, e como as pedras são cortantes, pode danificar a corda. Mas sem dúvida a emoção é grande. Não se consegue ouvir nada, apenas a água batendo na cabeça. E quando se olha para baixo, está longe, muito longe do chão.
Para a descida das cachoeiras maiores, deve-se usar capacete, pois normalmente caem pedras durante o trajeto. Devido ao tipo de rocha regional (basalto) exige-se também proteção da corda para que não se rompa, dado ao atrito entre pedra e corda. Já que o assunto é cuidados, faço um alerta. Vi já pessoas descerem com cordas inapropriadas, essas de nylon que se compra no mercado ou lojas agropecurárias. Essa corda não deve ser usada pois a alma é soldada, e justamente nessa emenda ela se rompe. As cordas próprias para esse fim visto que são inteirissas e sem emendas.
Quanto aos adeptos, sei de três grupos: 2 de Pato Branco (sendo que o grupo que participo foi o primeiro do Sudoeste) e outro em de Francisco Beltrão. Mas até onde sei, todos estão inativos.
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